José Carlos Santos (Lisboa, 29 de Maio de 1978)
Desde muito jovem que o fascínio pelas palavras e pela expressão escrita o "atacou". Na adolescência escrevia muita (e má) poesia. Bilingue, chegou a aparecer numa antologia poética de novos autores da língua inglesa. Actualmente tem como profissão escrever sobre música esquisita, e sai-lhe um poema quando o rei faz anos. O que, vivendo numa república, não é um sistema produtivo. Lá juntou os suficientes para em 2013 publicar o seu primeiro livro de poemas, ANTROPOMORTO. O segundo é aguardado ainda este século.
José Carlos Santos,
deixemo-nos de prantos,
de escusadas mariquices
e muito menos de matreirices.
vou-te matar.
eu sei que não soa muito bem
mandar-te assim para o além
mas tenho o apoio da tua mãe!
pego no teu ANTROPOMORTO
dou-te com o .hipocôndrio a torto
e a direito
à bruta e sem jeito
com arte e sem arte,
(aquele pontinho faz parte),
e acto contínuo e descontínuo
presto-te o último tributo
de te fechar os olhos
e... fico por ti de luto!
Sem comentários:
Enviar um comentário