quinta-feira, 5 de maio de 2016
JOSÉ FANHA - Arthur Santos
Não, não, poeta José Fanha,
aqui não se trata
de uma obscura artimanha
ou de uma qualquer bravata,
trata-se isso sim, de uma ciência exacta!
neste meu plano insano
de matar poetas
por entre curvas, rectas,
linhas tortas, linhas direitas
e sem obedecer a receitas,
reservei-te uma morte
da qual não escaparás
nem por sorte.
será testemunha desta minha heresia,
a tua querida avó Berta Emília
que te ensinou a gostar de poesia
mas que ficará apenas a ver,
não poderá interceder.
José, eu sei que és Português aqui
já vi e já o senti,
corre-te esse sangue quente nas artérias
e isso é sagrado
mas mesmo assim serás atropelado
por uma manada de vacas Cornélias!
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