COM CLORETO DE SÓDIO E SORRISOS
Caíram umas gotas de cloreto de sódio
sobre a página acabadinha
de escrever
nem reparei que tinha acontecido
o poema ficou mais luminoso
as palavras ganharam nova dimensão
e a folha olhou-me feliz
fui dormir a sorrir
de mais um milagre
sobre a página acabadinha
de escrever
nem reparei que tinha acontecido
o poema ficou mais luminoso
as palavras ganharam nova dimensão
e a folha olhou-me feliz
fui dormir a sorrir
de mais um milagre
LÁGRIMAS DE MAIO
Cheiram a cerejas e a veludo
as lágrimas de maio
cheiram a todas as revoltas
que vieram e hão-de vir
maio de bem e mal querer
munca mal algum te fiz
nem tu a mim
por que insistes
em tornares e fazeres-me
completamente
um trapo humano
Cheiram a cerejas e a veludo
as lágrimas de maio
cheiram a todas as revoltas
que vieram e hão-de vir
maio de bem e mal querer
munca mal algum te fiz
nem tu a mim
por que insistes
em tornares e fazeres-me
completamente
um trapo humano
Gosto imensamente deste poeta, Joaquim Alves.
ResponderEliminarSim concordo, é um bom poeta, também gosto :)
ResponderEliminar