Deixo-me embriagar pelas palavras.
Na
multiplicidade melíflua de significância,
à
deriva na corrente veloz da sua errância.
Deixo-me
embriagar pelas palavras.
Na
dificuldade rugosa de escolher adjectivos,
para
os atracar nas amuras dos substantivos.
Deixo-me
embriagar pelas palavras.
Na
responsabilidade do juízo formulado para expressar!
No
momento oportuno, e em tempo curto, para não maçar.
Deixo-me
embriagar pelas palavras.
Na
liberdade de dizer e partilhar os sentimentos!
Sejam
eles ais do prazer de gozar, ou ais de lamentos!
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